sábado, dezembro 05, 2009
Dia 25 de dezembro, 11:00am...o ano? Qualquer um, tanto faz, são todos iguais. O cara está sozinho em seu apê de 78m2, Vila Madalena, venceu na vida, chegou lá. Chegou também no fim da linha. Qualquer coisa, inclusive ir pra caralha é melhor do que essa visa efêmera de pingos d'ouro, peru, fios de ovos e purê de maçã.....ho ho ho!, esse é o poeta....ele não é poeta e não ri que nem o velho barrigudo. Aliás, ele não ri....até porque a vidanão riu para ele...
segunda-feira, novembro 02, 2009
Feriado...comemore!
Hoje é dia dos presuntos! Comemoremos, não trabalhemos em homenagem aqueles que foram pra caralha.....em que pese sempre ser bem vindo um dia a menos de labuta, há que se considerar que é um feriado pra lá de idiota....de qualquer forma, enquanto me garantir mais horas do sono dos justos, não vou nem questionar, celebremos a não presença daqueles que não mais são! Mas sempre lembrando que quando formos nós os de cujus (e cumpre ressaltar que não demora mais que 50 anos, sendo otimistas), feriado ou dia útil, tanto faz. Como já diria o velho poeta, "morreu, fudeu". Ho, ho, ho, fucking ho! Feliz 2010!
quinta-feira, outubro 29, 2009
Um ano
Um ano passou desde o ultimo ímpeto de reativar essa porra....e ei-lo novamente.....possivelmente vai passar e em algum momento de 2010 volta...tudo é cíclico, pro bem ou pro mal. Feliz 2010, ho ho fucking ho.
sábado, novembro 08, 2008
Crawling back for my life
Eis que voltei a estar querendo estar postando nesse blog de merda. Se não mudar de idéia, o que é posssível e na verdade provável, novidades em breve.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Vida e Glória de Manito Barros
Poucas pessoas podem se orgulhar de ter uma vida com tantas histórias e lembranças inusitadas (para não dizer bizarras), que nos fazem crer que as mesmas deveriam ter no mínimo 200 anos para ter vivido tudo aquilo. Manito Barros é (ou foi, vai saber...) um desses.
Manito é músico multi-instrumentista. Domina o violão, passando pela guitarra, baixo, teclado, bateria, berimbau, flauta, harpa, oboé e todo e qualquer artefato que produza som. Auto-didata, dizem que seria capaz de aprender qualquer instrumento de um dia para o outro, podendo inclusive após esse prazo de 24 horas lecionar com propriedade para aqueles que tiveram a sorte de tê-lo como mestre.
Sim, Manito tambem é professor. Teve como felizardos alunos diversos conhecidos meus, que aprenderam com ele técnicas e nunaces de guitarra, violão, baixo e teclado. Aliás, poucos tiveram a sorte de ver sua performance em solos de teclado. Manito formou músicos e tinha tanto amor à arte que mesmo fragilizado pela ingestao de uma mal fadada coxinha, não esmoreceu e compareceu à aula. Cagou forte, é verdade, no banheiro do aluno, mas compareceu.
Como se vê Manito é guerreiro, daqueles que nunca desistem, corajoso. Tão corajoso, que se aventurou na Ponte do Rio que Cai nas famigeradas Olimpíadas do Faustão. Foi alvejado impiedosamente com um tirambaço na cabeça. Caiu, levantou, bola pra frente. Muitos projetos a serem realizados e nada poderia detê-lo.
Pois, claro, Manito é empreendedor. Tinha um sonho, gravar um disco. Foi atrás, ainda que isso implicasse convencer seus alunos a se comprometer por escrito a comprar cópias se e quando a obra-prima fosse lançada. Poucos aderiram, mas Manito não esmoreceu, sempre teve esperança.
Tanta esperança que escreveu ao Porta da Esperança, em busca de seu sonho. Para isso, nem a falta de telefone (e provavelmente endereço fixo) atrapalharia. Deu o telefone de um de seus alunos como contato (ainda que somente informasse tal aluno tempos depois), mas não foi chamado. Será que sua esperança menos importante e merecedora de atenção que tantas outras?
Nem isso o abalou. Muito pelo contrário, o fortaleceu. E atitudes radicais foram necessárias. Pediu um adiantamento a todos os seus alunos e utilizou os recursos da forma que entendeu correto. As aulas pagas adiantadas ainda não foram dadas e naquela fase da vida Manito precisou sumir por uns tempos. Assim que a poeira abaixar, segundo o palavras do próprio, ele reaparecerá. Faz mais de dez anos, mas se ele prometeu, irá cumprir.
Nesse interim, mudou seu nome provisoriamente para Samuel Dantas. Sim, Manito é na verdade dois, ou quem sabe mais, tal como a lenda viva (ou não) que ele se transformou deve ser. Manito fez história onde passou. Manito aconteceu, criou, chorou, riu. Eu não conheci Manito, mas sei que Manito é gente que faz. Gente que faz merda.
Burp!
Manito é músico multi-instrumentista. Domina o violão, passando pela guitarra, baixo, teclado, bateria, berimbau, flauta, harpa, oboé e todo e qualquer artefato que produza som. Auto-didata, dizem que seria capaz de aprender qualquer instrumento de um dia para o outro, podendo inclusive após esse prazo de 24 horas lecionar com propriedade para aqueles que tiveram a sorte de tê-lo como mestre.
Sim, Manito tambem é professor. Teve como felizardos alunos diversos conhecidos meus, que aprenderam com ele técnicas e nunaces de guitarra, violão, baixo e teclado. Aliás, poucos tiveram a sorte de ver sua performance em solos de teclado. Manito formou músicos e tinha tanto amor à arte que mesmo fragilizado pela ingestao de uma mal fadada coxinha, não esmoreceu e compareceu à aula. Cagou forte, é verdade, no banheiro do aluno, mas compareceu.
Como se vê Manito é guerreiro, daqueles que nunca desistem, corajoso. Tão corajoso, que se aventurou na Ponte do Rio que Cai nas famigeradas Olimpíadas do Faustão. Foi alvejado impiedosamente com um tirambaço na cabeça. Caiu, levantou, bola pra frente. Muitos projetos a serem realizados e nada poderia detê-lo.
Pois, claro, Manito é empreendedor. Tinha um sonho, gravar um disco. Foi atrás, ainda que isso implicasse convencer seus alunos a se comprometer por escrito a comprar cópias se e quando a obra-prima fosse lançada. Poucos aderiram, mas Manito não esmoreceu, sempre teve esperança.
Tanta esperança que escreveu ao Porta da Esperança, em busca de seu sonho. Para isso, nem a falta de telefone (e provavelmente endereço fixo) atrapalharia. Deu o telefone de um de seus alunos como contato (ainda que somente informasse tal aluno tempos depois), mas não foi chamado. Será que sua esperança menos importante e merecedora de atenção que tantas outras?
Nem isso o abalou. Muito pelo contrário, o fortaleceu. E atitudes radicais foram necessárias. Pediu um adiantamento a todos os seus alunos e utilizou os recursos da forma que entendeu correto. As aulas pagas adiantadas ainda não foram dadas e naquela fase da vida Manito precisou sumir por uns tempos. Assim que a poeira abaixar, segundo o palavras do próprio, ele reaparecerá. Faz mais de dez anos, mas se ele prometeu, irá cumprir.
Nesse interim, mudou seu nome provisoriamente para Samuel Dantas. Sim, Manito é na verdade dois, ou quem sabe mais, tal como a lenda viva (ou não) que ele se transformou deve ser. Manito fez história onde passou. Manito aconteceu, criou, chorou, riu. Eu não conheci Manito, mas sei que Manito é gente que faz. Gente que faz merda.
Burp!
Entresafra
Na falta de um post novo, deixo uma das letras mais geniais que ja li, escrita pelo Andres Frieden, vocalista do In Flames (ao lado do Viper, minha banda preferida). A letra, na minha leitura, trata de como o controle que temos sobre nossa propria vida é efêmero e por mais que tenhamos a intenção de mudar o que quer que seja, seremos sempre guiados pelo Pinball Map. Seria o tal "driver" (still unknown to us) Deus, seria ele o destino ou seria simplesmente nosso subconsciente? A se pensar.
Burp!
Pinball Map
(Anders Frieden)
As I aim for that bright white day
Conflict serum is my aura
It seems that life's so fragile
I guess I'll fly some other time
I lack from superhighway thoughts
Won't live as long as the city lights
Soaked by underwater times
Electric splash on a midnight drive
Wish I could rape the day,
just something radical
Lost the sense of sweet things
Who's gonna take me widely?
Guided by the pinball map
The driver, still unknown
Who was sent to glorify?
Before we injected this common pride
Sometimes I don't belong
Release me from your world
Pacified by the small things in life
I wait for earthquakes to rearrange
Never been able to use the force
I only have it read to me
Despite all the misguided faith
(Maybe) I'll find a place in this mess
Early morning moments
A glimpse of joy
But soon it's over and I return to dust
As I try to be
Everything and everyone
I waste away
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Bloka Recomenda - Ato I
Eu sei que essa série é "velha", acabou no ano passado, mas na minha humilde opinião That '70s Show é a série de comédia mais engraçada dentre as várias já produzidas (incluindo Friends e Seinfeld). Simplesmente genial! Os atores não são lá muito famosos, talvez o mais conhecido seja o Ashton Kutcher. Mas os diálogos, o humor sutil, as referências pop (cada episodio leva o nome de uma música de rock), o estereótipo forçado de cada um dos personagens, tudo se encaixa perfeitamente no contexto. Para quem não sabe, a série gira em torno do cotidiano de um grupo de amigos adolescentes na metade final dos anos 70 e aborda diversas situações (as quais acho que todo mundo passou, mesmo aqueles que como eu tiveram adolescência nos anos 80/90). Apesar de TODOS os personagens serem muito engraçados (coisa rara em programas de humor), me sinto na obrigação de mencionar 3 deles, simplesmente porque merecem e são geniais:
O primeiro é o Hyde, interpretado pelo Danny Masterson (quem??). O cara curte rock do bom, tem tiradas maravilhosas, pega a mulherada, é absolutamente cool e apavora todo mundo sem dó nem piedade. Enfim, tudo o que qualquer moleque quer ser. Vale notar que em cada episódio ele usa uma camiseta de uma banda da época, uma mais bacana que a outra.
O segundo, Red Forman, intepretado por Kurtwood Smith, cujo papel mais conhecido é o do vilão do Robocop I. O cara é rabugento e sarcástico ao extremo, e assim como Hyde tem tiradas simplesmente fabulosas. Daqui alguns (poucos) anos, quero ser esse cara!
O terceiro, que não aparece em todos os episódios é o hippie Leo, interpretado pelo Tommy Chong. Nao tem muito o que falar, o cara é o pot head mais engraçado que eu ja vi ao lado de Jeff Spicoli no Picardis Estudantis.
Menção honrosa ainda para o Fes, estudante de intercâmbio de algum lugar remoto nunca divulgado ao longo da série e que proporciona situações e diálogos memoráveis.
Não tenho pretensão nenhuma de ser critico de TV ou cinema mas fica a dica de um programa que, além de me fazer chorar de rir, me faz sentir saudades de um tempo que eu nem vivi.
Burp!
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
The Apparition
Longo e tenebroso inverno desde o ultimo post. Havia sim o risco de um periodo sem saco, e o risco se materializou. Mas tudo é ciclico, e o saco voltou, apesar de as idéias ainda faltarem. Na verdade, idéias não faltam, o que falta é justamente concatená-las e colocá-las de forma minimamente inteligivel.
Fato é que a nuvem negra se dissipou e muitos posts virão em breve, mas esse especificamente trata justamente daquilo que sei que vi, mas não acredito que vi, ou prefiro acreditar que não vi ou preferia não ter visto. Acho que a ultima opção é a mais verdadeira. Enfim, o cenário é tipico daqueles de filmes terror trash anos 80. Noite, estrada deserta, MUITA neblina, eu sozinho no carro voltando para casa (para quem não sabe moro em uma cidade e trabalho em outra). Aqui na Irlanda o transito funciona na base de rotatórias ao invés de semaforos, então ha muitas delas, mesmo nas estradas principais, pois sao utilizadas para os retornos. Fodam-se as rotatórias, elas não são o objeto deste texto.
O objeto, que me abalou ligeiramente, é exatamente o que vi no meio da rotatória. Pois bem, com uma neblina que so permitia enxergar poucos metros adiante, eu me aproximei da rotatória que me levaria a estrada de Limerick. O local é um descampado deserto (como 90% da Irlanda), ainda mais naquele horario, naquele frio, naquela escuridão e naquela neblina. Ao me aproximar, quando o farol do meu carro iluminou o centro da rotatória, la estava a aparição. Não acredito em fantasmas, em espiritos ou qualquer outra coisa que venha do além. Na verdade mais e mais me torno materialista e niilista, mas o que eu vi não sei explicar. Era uma forma humana, de capuz, mas o seu rosto nao era exatamente humano, não aquele olhar, não aquele sorriso. Ainda que fosse, asseguro que não ha qualquer razão para um ser humano estar naquele lugar, naquela hora e naquelas condições. Eu diminui a velocidade, olhei para aquilo e aquilo olhou para mim. Dificil descrever, mas o olhar dessa entidade (vou chamar assim pq nao sei mais como chamar) transparecia algo ruim, algo do mal MESMO. Não parei, mas não acelerei e enquanto a neblina me permitiu ver, a coisa olhava para mim. Desliguei o radio, voltei em silencio para casa, as pernas bambas e nunca mais vi a entidade, mas me cago todo dia sempre que passo por aquele lugar.
Nem sei pq escrevi isso. Odeio essas historinhas de experiencias extra-sensoriais, de brincadeira do copo, de violetas na janela, de "energias" e o escambau. Como eu disse, não acredito no que vi e obviamente não espero que ninguem mais acredite. Deve ser mentira mesmo. Ou eu estou louco de vez. Ou os dois.
Fato é que a nuvem negra se dissipou e muitos posts virão em breve, mas esse especificamente trata justamente daquilo que sei que vi, mas não acredito que vi, ou prefiro acreditar que não vi ou preferia não ter visto. Acho que a ultima opção é a mais verdadeira. Enfim, o cenário é tipico daqueles de filmes terror trash anos 80. Noite, estrada deserta, MUITA neblina, eu sozinho no carro voltando para casa (para quem não sabe moro em uma cidade e trabalho em outra). Aqui na Irlanda o transito funciona na base de rotatórias ao invés de semaforos, então ha muitas delas, mesmo nas estradas principais, pois sao utilizadas para os retornos. Fodam-se as rotatórias, elas não são o objeto deste texto.
O objeto, que me abalou ligeiramente, é exatamente o que vi no meio da rotatória. Pois bem, com uma neblina que so permitia enxergar poucos metros adiante, eu me aproximei da rotatória que me levaria a estrada de Limerick. O local é um descampado deserto (como 90% da Irlanda), ainda mais naquele horario, naquele frio, naquela escuridão e naquela neblina. Ao me aproximar, quando o farol do meu carro iluminou o centro da rotatória, la estava a aparição. Não acredito em fantasmas, em espiritos ou qualquer outra coisa que venha do além. Na verdade mais e mais me torno materialista e niilista, mas o que eu vi não sei explicar. Era uma forma humana, de capuz, mas o seu rosto nao era exatamente humano, não aquele olhar, não aquele sorriso. Ainda que fosse, asseguro que não ha qualquer razão para um ser humano estar naquele lugar, naquela hora e naquelas condições. Eu diminui a velocidade, olhei para aquilo e aquilo olhou para mim. Dificil descrever, mas o olhar dessa entidade (vou chamar assim pq nao sei mais como chamar) transparecia algo ruim, algo do mal MESMO. Não parei, mas não acelerei e enquanto a neblina me permitiu ver, a coisa olhava para mim. Desliguei o radio, voltei em silencio para casa, as pernas bambas e nunca mais vi a entidade, mas me cago todo dia sempre que passo por aquele lugar.
Nem sei pq escrevi isso. Odeio essas historinhas de experiencias extra-sensoriais, de brincadeira do copo, de violetas na janela, de "energias" e o escambau. Como eu disse, não acredito no que vi e obviamente não espero que ninguem mais acredite. Deve ser mentira mesmo. Ou eu estou louco de vez. Ou os dois.